sexta-feira, 30 de agosto de 2013


Cadê vocês, voz da rua?
Cadê vocês, anonymous?
Cadê vocês, Guy Fawkesistas?
Cadê vocês, grupelhos de carnafaculs e ou micaretas?
Cadê vocês, Black bloc? Precisamos vestir os políticos de fardas de policiais pra instigarem seus sensos de justiça? Precisamos transformar Deputados em forma de vidros pintados com símbolos da Globo, Itaú, Bradesco,... Pra despertarem seus sensos de “cidadãos”? Ou precisamos ir publicar isso, lá em Oslo ou Helsinki, pra despertarem seus “eu cidadãos civilizados”?
Precisamos dizer que o Sr. Donadon, é contra a causa Guy pra despertarem os “mobilizados”?
Precisamos dizer que o Sr. Donadon é um Médico negro cubano, pra despertarem a ira da elite médica insensível e da tingida repórter Potiguar?
Precisamos dizer que o Sr. Donadon é a favor do PT pra despertarem os “psdbistas”? Ou que ele é a favor do Psdb, pra despertarem os Petistas?
Precisamos dizer que o Sr. Donadon  é estuprador de criancinhas?..
Porque tantas perguntas? Por quê?

Porquê, já vi que dizer que um político condenado pela justiça e ter seu cargo mantido pelos seus comparsas em mais uma criminosa votação secreta não despertam esses grupos de verão! Mostra que os políticos sabem bem a que sociedade eles pertencem!!!! E assim, continuamos com nossa “sociedade juvenil” cheia de modismos, onde a ética é uma coisa inatingível, porque são frutos de uma sociedade podre, corrompida, oportunistas e hipócrita.
Sei também, que não terei “curtidas” da sociedade Pasargadista e Facebookista.
Talvez apenas, de alguns poucos, que como eu, gritamos sem eco por este mundo afora sem ser ouvidos!!

sábado, 10 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Repensar a Metodologia de Atendimento Médico, é notório e preciso.

Todos tem o direito de dar opinião. Mais ainda quando algo nunca de fato foi bem neste Pais. Se Genio houve ou há para colocar em pratica, método funcional, ou são oprimidos ou não interessam pelo fato. Assim, fica espaço para um simples mortal, como eu, para dar pitaco, nesta questão.

Porque não criar um sistema, tipo comarcas, pelo interior do País? Exemplo: Um sistema que cria grupos de municípios (4 ou 5) com uma diversidade de especialidades médicas.  Estes, atendem por cada especialidade um dia em cada Município.  Os casos Mais Graves, direcionam para a base maior ("comarca"). A cada grupo de Bases "comarcas" tem uma super Base que responde por aqueles Bases menores "comarcas" . Os Casos Gravíssimos seriam direcionados para estas Super Bases. Fazendo uma comparação são os exemplos dos Comandos de Policias e Igrejas Católicas. As bases menores responde por bases maiores de comando. Porque não funcionaria com a Medicina? Hoje não funciona, devido a medicina ter virado coisa política. O médico da pequena cidade sempre está ligado a um prefeito. Este ao perder o mandato, a cidade também perde o médico. Fato este, lamentável e que precisa ser corrigida urgentemente.

 As pequenas cidades só tem um especialista. A diversidade de problemas são muitos. Assim, quem tem um problema que não é da especialidade do médico, este tem que ir pra uma cidade distante e sempre dependendo de ajuda de prefeitos que é outra arma politica triste, que temos pelo Brasil. Na maioria dos casos, os prefeitos ajudam no transporte, aqueles alinhados ao seu mandato. Há de se acabar com a politicagem no atendimento médico. Um órgão independente controlaria estes grupos bases de Municípios, independentemente de quem é prefeito ou partido que governa o município.

Se criado um grupo de 5 municípios, um deles será a base. Estes Terá no minimo de 3 a 4 especialidades que alterna o atendimento entre as 5 bases. As bases Maiores que tem um comando sobre estas bases menores terá maiores diversidades de especialistas. É utopia pensar nisso? Talvez! Quero ver quem tem ideia melhor ou prove não ser ideal.

Parto Humanizado em São Paulo: Dr. Alberto

Parto Humanizado em São Paulo: Dr. Alberto: Alberto Jorge de Sousa Guimarães é médico, ginecologista e obstetra pela Faculdade de Medicina em Teresópolis e mestre pela Escola Pa...

terça-feira, 30 de julho de 2013

Arnaldo Jabor
Arnaldo Jaborescreve às terças-feiras

Acabou a ‘pax lulista’

A historia de minha vida política sempre oscilou entre dois sentimentos: esperança e desilusão

De repente, do momento imóvel fez-se o drama. Assim, com um verso de Vinicius, podemos descrever o que temos pela frente. Não mais a paralisia do país, tão do agrado da “aliança para o atraso” que rege o Brasil há dez anos. Parecia que tinham conseguido o milagre da exclusão da Sociedade. De repente, não mais que de repente, a herança maldita do PT explodiu e abriram-se estradas divergentes. O que parecia um fracasso assimilado deu lugar a manifestações entusiasmadas de desejos. A torpe “pax lulista” acabou. Que acontecerá com o país?
A historia de minha vida política sempre oscilou entre dois sentimentos: esperança e desilusão. Cresci ouvindo duas teses: ou o Brasil era o país do futuro ou era uma zorra sem nome, um urubu caindo no abismo. Nessa encruzilhada, eu cresci. Além disso, dentro dessa dúvida, havia outra: UDN ou PTB?
Votei em Jânio, confesso. Eu tinha 18 anos e não me interessei por Lott, aquele general com cara de burro, pescoço duro. Jânio me fascinava com sua figura dramática, era uma caricatura vesga cheia de caspa e dava a impressão de que ele, sim, era de “esquerda”, doidão, off.
Meses depois, estou no estribo de um bonde quando ouço: “Jânio tomou um porre e renunciou!”. Foi minha primeira desilusão. Eleito esmagadoramente, largou o governo como se sai de um botequim.
Ali, no estribo do bonde, eu entendi que havia uma grossa loucura brasileira rolando por baixo da política, mais forte que programas racionais: a maldição do Mesmo. Percebi que existia uma “sub-história” que nos dirigia para além das viradas politicas. Uma anomalia secular que faz as coisas “desacontecerem”, que criou “um país sob anestesia, mas sem cirurgia”.
Já na UNE, eu participei febrilmente da luta pela posse do vice João Goulart, que a “direita” queria impedir. O Exército do Sul, com Brizola à frente, garantiu a posse de Jango, e botei na cabeça que, com militares “legalistas” e heróis de esquerda, o Brasil ia ascender a seu grande futuro.
Vivi a esperança de um paraíso vermelho que ia tomar o país, numa réplica da rumba socialista de Cuba, a revolução alegre que acabaria com a miséria e instalaria a cultura, a grande arte, a beleza, com o Presidente Jango e sua linda mulher fundando a “Roma tropical”, como berrava Darcy Ribeiro em sua utopia.
Não haveria golpes, pois o “Exército é de classe media e, portanto, a favor do país” — nos ensinava o PCB. Dá arrepios lembrar a assustadora ingenuidade política da hora.
No dia 31 de marco de 64, estou na UNE. Havia um show com Grande Otelo, celebrando a “vitória do socialismo”. Um amigo me abraçou, gritando: “Vencemos o imperialismo norte-americano; agora, só falta a burguesia nacional!”
Horas depois, a UNE pegava fogo e eu pulava pelos fundos sob os tiros das brigadas juvenis de “direita”. Acho que virei adulto naquela manhã, com a UNE em fogo, com os tanques tomando as ruas. Eu acordara de um sonho para um pesadelo. No dia seguinte, diante de mim, materializou-se a figura de Castelo Branco, como um ET verde-oliva.
No entanto, os tristes dias militares de Castelo ainda tinham um gosto democrático mínimo, que até serviu para virilizar nossa luta política. Agora, o inimigo tinha rosto, e contra ele se organizou uma resistência cultural refinada pelo trauma e que perdeu o esquematismo ingênuo pré-64. As ideias e as artes se engrandeceram na maldição. Nossa impotência estimulou uma nova esperança. A partir daí, as passeatas foram enchendo as ruas, num movimento democrático que acreditava que os militares cederiam à pressão das multidões. Era ilusão.
Ventava muito em Ipanema, em 68, enquanto o ministro Gama e Silva lia o texto do Ato #5 na TV, virando o país num campo de concentração. Com uma canetada, o Costa e Silva, com sua cara de burro, instado pela louca “lady Macbrega Yolanda”, fechou o país por mais 15 anos.
Vieram os batalhões suicidas das guerrilhas urbanas. Nos anos do milagre brasileiro, os jovens românticos ou foram massacrados à bala ou caíram na esperança da contracultura, enquanto os mais caretas enchiam o rabo de dinheiro nos “milagres” de São Paulo.
O bode durou 15 anos, e a democracia virou uma obsessão. “Quando vier a liberdade, tudo estará bem!”, dizíamos. Só pensávamos na democracia, mas ninguém reparou que ela foi voltando menos pelos comícios e mais pelas duas crises do petróleo que criaram a recessão mundial.
Os milicos e a banca internacional nos devolveram a liberdade na hora de pagar a conta da dívida externa. Os militares queriam se livrar da batata quente da falência do Estado e entregaram-no aos paisanos eufóricos com a vitória de Tancredo. Nova esperança! Aí, veio um micróbio voando, entrou no intestino do Tancredo e mudou nossa história. E começou a grande desilusão. Com a volta da democracia, no período Sarney, tudo piora. Nossos velhos vícios reapareceram. Apavorado, vi que a democracia só existia de boca, não estava entranhada nas instituições que passaram a ser pilhadas pelos famintos corruptos que tomaram o“pudê” — todos “nobres vítimas da ditadura”. A ditadura virou um Omo, para lavar canalhas. Daí para a frente, só desilusão e dor: inflação a 80% ao mês (lembram?), o messianismo de Collor, montado no cavalo louco da República.
Depois, nova esperança com o impeachment; depois, mais esperança com o Plano Real, vitória da razão reformista com FHC, com o Brasil no tetra, céu azul, esperança sem inflação. Nunca acreditei tanto na vida.
Mas, hoje, estou aqui, com medo e tristes pressentimentos.
Dilma poderia ter sido uma ponte entre a teimosia regressista e uma modernização mais liberal; mas se revelou teimosa e arrogante por um lado e fiel“tarefeira” pelo outro, dominada pela gangue que quer “mudar o Estado.” O maior inimigo do Brasil é a aliança entre uma ideologia “de esquerda sindicalista” e a oligarquia “de direita” — como é hoje. Nem UDN nem PTB. Vêm grandes crises por aí, mas continua no horizonte a vitória do partido do Mesmo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/acabou-pax-lulista-9265736#ixzz2aYlrSTKm
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sábado, 27 de julho de 2013

A máscara do Rio precisa cair, por Arnaldo Bloch

Enviado por Ricardo Noblat -
27.07.2013 13h59m Geral

A máscara do Rio precisa cair, por Arnaldo Bloch


Arnaldo Bloch, O Globo

Lembro-me bem da manhã ensolarada, dois anos atrás, em que fui visitar o Pavão-Pavãozinho, em Ipanema, que havia virado UPP. Achei interessante, mas estranhei aquela fachada com cara de prédio residencial, o elevador bonito, panorâmico, e o grande corredor estilo sci-fi levando a uma porta, uma simples porta, que, ao abrir-se, dava, finalmente, para a realidade: a favela de sempre, com suas vielas e sua miséria.

Tomava guaraná numa birosca quando se iniciou um tumulto. Nada demais, briga familiar, um primo louco mamado levando um “pedala”. Chamou-me atenção um pitbull solto que resolveu não atacar ninguém, embora tenha me olhado com desconfiança.

De lá para cá, o Rio viveu uma euforia: outros morros libertos, choque de ordem, Copa do Mundo e Olimpíadas no papo, pré-Sal: anunciava-se um ciclo de ouro para a cidade, com explosão hoteleira, maquiagem das praias, Porto Maravilha, BRTs, algo jamais visto, nem quando o Rio era capital.




Foto: O Globo



Cabral não cabia em si. Paes era só paz. Beltrame, o paladino da Justiça. Não havia quem, impunemente, não comprasse a ideia. E quem ousasse dizer um “ai”, pedir prudência, era tachado de inimigo, espírito de porco, na contramão das evidências.

Hoje, passada a primeira onda recente de manifestações (que não foi um fenômeno carioca, mas nacional), parece que a máscara da cidade, saturada por essa bolha de otimismo acrítico, quer cair. Como se tivéssemos saído do túnel mágico do morro ipanemense, abríssemos a cortina do passado e descobríssemos que as mazelas estão todas aí, remexidas pelos exageros, ansiando por uma análise mais pormenorizada, menos marqueteira.

Se não, vejamos. O que vemos? O AfroReggae, símbolo da conexão morro-asfalto, sai praticamente fugido do Alemão. Não é bom sinal. O morro está melhor, virou ponto turístico, com bondinho, mas devagar com o andor: tem boi na linha. O caso Amarildo está aí, a assombrar as noites das famílias.

A palavra pacificação, em que pesem todas as advertências feitas por Beltrame (que várias vezes disse tratar-se apenas de um primeiro passo), tornou-se um termo absoluto que não leva em conta sua outra face: está valendo mais sentar sobre a propaganda que ter a coragem cívica de dar o próximo passo.

O próprio Beltrame, para quem Cabral repassa todas as culpas, agora, da vergonhosa ação da PM diante dos últimos tumultos de rua, já não é mais aquele. Fico imaginando se o rapaz fichado e demonizado rapidinho pela opinião pública fosse de fato processado criminalmente.

O militante, que estava, é bom dizer, na “linha de frente”, já ia se convertendo num Dreyfus carioca, bode expiatório ideal para o agora impopular Cabral despejar sua tendência autoritária (sua fome de inconstitucionalidade ficou clara com a primeira versão do decreto da comissão dos vândalos). No final, com auxílio da engajada, mas útil, Mídia Ninja e de um cinegrafista amador, a farsa caiu por terra numa reportagem do “Jornal Nacional”.

E o que vemos nos transportes, mal o Papa põe os pés na cidade? A completa pane dos trens e metrôs ao primeiro verdadeiro teste de capacidade. E a ignorância sobre o trajeto do pontífice, que podia ter desandado em tragédia.

RUDÁ RICCI: As reações do PT esclarecido

RUDÁ RICCI: As reações do PT esclarecido: O PT reagiu de maneira estranha (em relação à sua origem) às manifestações de junho. Seu presidente nacional (não se trata de um intelectu...